sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ao meu pai

"Recordo-o ainda...

Meu pai era um homem alegre, gostava de curtir os filhos e adorava os fins de semana em família, sempre junto com os amigos.

E ele os tinha sempre por perto, os filhos, somos dois, sempre aos domingos nos reuníamos a mesa, era como se fosse um ritual, todo domingo tinha frango assado com batatas, arroz branco, feijão e verduras, com um refrigerante bem gelado e pra variar alguns programas de costume na tv...

Sempre alegre, mesmo com seus problemas de saúde, nada o abatia facilmente, aquele olhar com um tal brilho, via a vida simplesmente como deveria ser vivida.

Cheio de vida, era assim, o meu pai, que de costume o trabalho era seu compromisso, muito trabalhador, e muito vivido também.

Tê-lo em casa era muito bom, era uma referência, um ícone, família completa, isso completava nossos dias com manhãs de muito sol e céu claro, sessão da tarde e um desfecho de um dia maravilhoso.

Acordávamos e logo íamos procurar por ele, é claro que a mamãe sempre por perto, e que nós adorávamos passear de carro com ele, nos levava a lugares legais, por mais que eram lugares que ele estava costumado a ir, para nos era prazeroso.

Adorávamos ir para a fazenda de um tio-avô, foi uma infância maravilhosa, lá ele nos ensinava tudo, como fazer um estilingue, uma flecha, passeios na mata com histórias que nos deixavam amedrontados as vezes, legal, a noite montávamos uma barraca, isso era demais, tudo era demais.

Quando mais tarde, sua pesca veio a tona, os finais de semana eram no rancho, e que finais de semana, eu aprendi muitas coisas, entre elas a limpar um peixe e temperá-lo, também aprendi a me virar sozinho na mata, o que meu pai fazia muita questão, sempre solicitava minha ajuda nas muitas tarefas, o que hoje sou orgulhoso, e um eterno aprendiz..

Meu pai! Quantas saudades! Ele não era letrado. Desde bem jovem conhecera o trabalho duro.

Não tinha religião mas acreditava e temia a Deus como todos homem.

Constituíra família cedo e logo dois filhos tivera, sempre dava o máximo de si, do mesmo jeito que gostava de aproveitar a vida, sempre dando o máximo de si.

Acompanhava nossa educação a ferro se fosse preciso, mas isso era mais pra nossa mãe, que sempre trabalhou na educação, e assim ela cuidou de seus filhos, que hoje, ora, são grandes profissionais, e homens realizados..

Ensinou-nos que a honestidade e a verdade andam juntas, que a simplicidade era coisa da alma.

Viveu no tempo em que a palavra de um homem bastava, assim era meu pai, homem de palavra, e eu o via desta forma, sempre sincero e integro, não se desviava por nada.

Legou-nos um nome honrado e que nós o honramos como deveria, vivendo a vida com muita alegria, muito trabalho e com a família.

Olhava para mim com os olhos que hoje olho para meu filho, um amor indescritível, e que hoje sei descrever certamente cada sentimento que envolvia aquele olhar.

Veraz minha vida através dos seus olhos, bem como verei a sua atraves dos meus.

Ele não conheceu seus netos. Partiu para a Espiritualidade, deixando-nos um grande silêncio n'alma.

Em homenagem a ele, sempre relembro e fico sorrindo sozinho, me esqueço de dificuldades, as que vivemos e as que vivo, pois a vida só vale a pena se for vivida plenamente, com muita alegria.

A vida é dura, mas nós a podemos adoçar, se quisermos, e assim ele o fazia.

Em um certo momento da vida, o filho se torna o pai e o pai se torna o filho, momento de compreenção, carinho, dedicação, amor, o tempo é curto demais, acredite!

Meu pai, meu mestre, onde estejas, Deus te guarde. Especialmente nesta época em que os pais são recordados pelos filhos com veemência pela união da família e que os brindam com presentes.

Nós te oferecemos nossa prece pela nossa gratidão: Obrigado por nos acompanhar até onde deu, e nos mostrar tudo que podes, seu sorriso é eterno em minhas lembranças, seu cheiro, seu carisma, seu entusiasmo, suas gargalhadas e até mesmo suas preocupações de pai, as quais compartilho hoje.

Obrigado, e espero ter lhe deixado feliz por tentar ser melhor a cada dia da minha vida.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dê o seu melhor...

"Se lhe pedirem para ser varredor de ruas, varra as ruas como Michelangelo pintava, como Bethoven compunha ou como Shakespeare escrevia"

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PARALISIA DO SONO

Peguei no cochilo e ao acordar por volta das 21:40, eu estava paralisado, deitado de lato com as mãos sobrepostas eu não conseguia me mexer e muito menos falar, tentei gritar para minha esposa "socorro" mas minha boca só murmurava, não conseguia gritar, era como se eu estivesse com as mãos amarradas e ou um manto invisível sobreposto ao meu corpo me fixando à cama, e incrivelmente ao tentar gritar parecia que minha boca estava costurada, sensação de pânico, eu olhava e via pelo corredor a luz do escritório acessa, onde minha esposa estava, e meu filho brincando na sala, porém minha tentativa de gritar socorro era em vão. Acredito que entrei em pânico por me assustar com a incapacidade de reagir a algo tão estranho.
E quando de fato me livrei da paralisia, eu senti um arrepio muito forte pelo corpo, e algo que como se fosse pela sacada do meu quarto, que estava aberta e fica ao lado da cama.
Hoje pesquisei e encontrei um assunto sobre paralisia do sono, e que este é apenas uma consequência do stress, falta de sono e ou sono atrasado. Fico mais tranquilo, pois já estava pensando que era algo místico, e pelo fato dos motivos nesta pesquisa, é que me dei conta do dia incomum que tive, pois foi exatamente neste domingo dia 18/09/2011 que fiz uma pedalada pela manhã de 40km, depois de ter ficado 6meses sem pedalar, acordando bem cedo as 6h e cochilando mal após retornar, acho que até as 15h sem almoço, apenas com um lanche. Acredito ser em decorrência disto, pois já se faz alguns anos que este tipo de fato não me acontecia.
Pesquisem mais, tem muito assunto sobre paralisia do sono.